Covid-19 e Black Friday: uma volta às origens.

Um certo tom de déjà vu parece tomar conta dos preparativos da 11ª edição da Black Friday no Brasil. 

É bem verdade que no já longínquo 28 de novembro de 2010, dia em que o site Busca Descontos reuniu cerca de 50 lojas online para um dia de preços mais baixos e promoções, o e-commerce brasileiro ainda engatinhava e o consumidor brasileiro tinha uma série de ressalvas na hora de comprar pela internet. 

Mas chegar a poucos dias da Black Friday 2020 em meio a uma pandemia mundial pela Covid-19, com um aumento de mais de 7 milhões de novos consumidores online (só no primeiro semestre), certamente nos remete ao cenário da primeira edição: a Black Friday deste ano, aqui no Brasil, será majoritariamente online. 

Você sabe como planejar corretamente uma campanha digital para esta data especial? esse artigo vai te ajudar.

Novo normal das marcas

Passados sete meses desde o início das primeiras medidas mais restritivas em relação à Covid-19, é fato que comerciantes e consumidores estão bem mais confortáveis com o comércio online. O isolamento social trouxe novos comportamentos e desencadeou um maior consumo pela internet.  

Do lado dos lojistas e empresas, uma explosão de novas lojas virtuais foi vista, consequentemente. Desde janeiro, mais de 400 mil PMEs abriram seu e-commerce a passaram a vender pela internet.

O já difundido “novo normal” nos apresentou, também, o “novo vendedor”. Estoque e logística ganharam ainda mais importância. O atendimento personalizado por canais digitais (Redes Sociais e WhatsApp, principalmente) virou prioridade de muitos no período mais crítico e tem tudo para se manter na estratégia de quem não quer ficar distante do seu consumidor.

Black Friday de casa

Enquanto isso, o consumidor, apesar do momento de crise, mostra todas as intenções de ir às compras na Black Friday. Pesquisa Social Miner/Opinion Box revela que 48% dos entrevistados vai aproveitar as liquidações da data. Mas o mais impressionante: desses, 81% não vai sair de casa para encher os carrinhos das lojas virtuais. 

Na hora de comprar, 72,2% dos entrevistados ainda recorre aos sites. Os aplicativos de e –commerce aparecem em seguida, com 61,9%. Mas o destaque fica para a nova tendência: compras pelo WhatsApp, chegando à marca de 40,7%!!! Instagram e Facebook têm a preferência de 28% e 26% das pessoas, respectivamente. 

E em meio a todos esses consumidores que pretendem gastar na Black Friday, encontramos uma parcela significativa que acabou de chegar no comércio online durante a pandemia da Covid-19. Cerca de 15% diz que vai fazer sua primeira compra na Black Friday agora em 2020, segundo pesquisa Kantar Ibope Media. 

Como se diferenciar na Black Friday?

Se encantar, vender e fidelizar um consumidor cada vez mais exigente já tira o sono de muitas marcas/lojas no dia a dia, em tempos de Black Friday o desafio se torna maior. Ainda mais se levar em conta o público potencial do e-commerce brasileiro: hoje já somos mais de 41 milhões de consumidores online ativos! 

Como aqui o digital é feito por gente (e para gente), o time da EVERY listou 3 importantíssimos pontos de comunicação para sua marca/loja não fazer feio nessa Black Friday.

  1. Atenção ao seu site
    O consumidor quer uma plataforma atrativa, mas que simples, funcional e segura. Enquanto 55% dos pedidos online realizados na Black Friday do ano passado foram feitos por smartphone, há uma expectativa de as compras desse ano se concentrarem nos desktops – opção natural, já que, com muitas pessoas ainda trabalhando em home office, é possível que haja uma migração para o computador ou notebook.
  2. Relacionamento é fundamental
    Envie mensagens para sua base de clientes (e-mail, WhatsApp, SMS). Não se esqueça de respeitar a LGPD e comunique promoções, condições especiais, como sua loja vai trabalhar na Black Friday etc.

Mantenha presença ativa em suas redes sociais
Não se esqueça de que o consumidor valida impressões e informações nas Redes Sociais. Se os seus perfis não estiverem atualizados e com comunicação efetiva com o consumidor … já viu, né?

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