Estar em um “great place to work” deixa as coisas bem mais leves.

Era 16 de março de 2020 quando saímos da agência para, sem exagero nenhum, nunca mais voltarmos para nossa casinha. O home office chegou sem pedir licença e, com ele, nos vimos obrigados a “trocar o pneu com o carro andando”.

Depois de assimilar o golpe (não sem alguns sofrimentos), decidimos olhar para frente e entender o recado que o mundo pandêmico estava dando para a gente. Era hora de “RE”: revisitar, ressignificar, reformular, responder.

Mas e os jobs? E os clientes? E a galera? Como conseguir manter o desempenho das pessoas e o sucesso das entregas em um modelo de trabalho que antes era apenas um tema distante e polêmico nas conversas entre os gestores?

À época, muitos coachs lançaram mão de teorias, estudos e fórmulas sobre como sobreviver ao trabalho remoto. Nós também embarcamos em algumas delas. Tentamos muito. Erramos na mesma proporção. Mas hoje, olhando para trás, vemos que a balança pesou favoravelmente aos acertos.

A prova, claro, está na certificação Great Place to Work. Para quem está longe, não parece ter muito significado. Mas para quem vive o dia a dia, em meio à gestão de pessoas e entrega de resultados, é muito mais que um selo na apresentação institucional da agência.

É um carimbo de que tudo valeu a pena. Um orgulho.

Ainda mais porque em meio ao caos que vivemos no dia a dia, estar em great place to work deixa as coisas bem mais leves. Poder ser respaldado por um lugar que entende de gente é um respiro incalculável. Ser parte de um ambiente em que o olhar para o indivíduo é um valor inegociável é um afago.

Pouco inteligente seríamos se não direcionássemos nossos esforços para entender e ajudar cada um a dar conta do trabalho ao mesmo tempo em que a vida pessoal está ali, a centímetros de distância, sem dar sossego algum.

São esforços diários para tentar oferecer condições para que todos consigam balancear com sucesso as pessoas física e jurídica de cada um.

Conseguimos achar uma fórmula mágica? Claro que não. Mas temos certeza de que estamos em um lugar mágico (longe de ser perfeito), que abre portas e possibilidades para que o profissional do futuro/presente tenha autonomia para bem viver: viver a casa, os filhos, a rotina, o trabalho e as certificações de terem feito a escolha certa.

Tudo junto. EVERY.

Rogério Soares, pai do Tom e da Manu como Pessoa Física;
gerente de planejamento como Pessoa Jurídica e
um orgulhoso vivente do mundo pandêmico 24 horas por dia.

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